sexta-feira, 24 de julho de 2009



Pedro Ferreira: "O económico não é o principal"

Reforço do Boavista assume que não jogará muito mais tempo. E suspira por finalmente representar o clube de que é sócio e apaixonado.
É o sócio 2239 do Boavista, mas só aos 35 anos se vai estrear de xadrez ao peito. A carreira de Pedro Ferreira passou poor muitos clubes, mas só agora, perto do fim, se encarrilhou rumo ao clube do coração: o Boavista. "Nunca joguei no Boavista por motivos financeiros e axei que nesta fase da carreira, em que tenho outros conceitos, o económico não é o principal. Depois, a pressão dos dirigentes foi muito forte e eu acabei por ceder", explicou, ele que efectivamente respira a preto e branco. "Sigo o Boavista para todo o lado, até para o estrangeiro. E não é só o futebol, mas também o futsal, sempre que posso. Vou às Assembleias Gerais todas. Aquilo é a minha família", sorri.
E se a escolha do novo clube é claramente uma questão sentimental, a saída do Modicus já não. "Saio porque treminou esse ciclo. Dou muito mais valor a valores humanos e não materiais. E esse conceito estava a desgastar-se. Foi o melhor para todos", sublinhou.
Quanto aos objectivos no Bessa, Pedro ainda não consegue defini-los perfeitamente, até porque "não conhece muito bem a equipa." Mas há a esperança de voltar ao escalão principal. "Para já queremos a melhor classificação possível. Mas julgo que a equipa tem possibilidade de lutar pela subida. Matéria prima há", assegura.
E será este o último ano do futsalista de 35 anos? "Jogar ao mais alto nível só durante mais um ou dois anos. Comigo a exigência é muito grande" finaliza.

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